Objeto Interativo


Hastes flexíveis proporcionam livre interação do usuário com o objeto, abrindo espaço para a imaginação e criação do mesmo. 

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Tubichinho


Em passeio pela cidade, a Escola Municipal Getúlio Silva chamou a atenção de nosso grupo, devido ao fato de possuir uma construção arquitetônica semelhante às outras, dificultando assim a percepção de sua estrutura institucional apenas pela fachada.

O interior da escola possui uma boa infraestrutura, adequada ao número de alunos que a frequentam, e à faixa etária dos mesmos. Porém, durante o intervalo, observamos que o espaço-comum (refeitório, pátio e quadra) não era igualmente utilizado pelas crianças. Essas se dividiam entre meninas e meninos e revezavam pela utilização da quadra e do pátio. O refeitório se apresentava como território anexo/”neutro”, onde poucos ficavam, uma vez que as mesas serviam, de certo como, como obstáculo.

 A partir de tal percepção, imaginamos uma forma de reorganizar o espaço, de maneira que ele fosse utilizado de outro modo. O pátio deveria ser um local de certo relaxamento, e o refeitório, local de maior interação.

Com a escolha desse ambiente, nos deparamos com uma grande abertura para a sua utilização e ocupação, devida a sua arquitetura livre e ampla. Dessa forma, precisávamos de instalações que pudessem ocupar o espaço, mas sem torna-lo rígido demais, impedindo a intervenção de outras pessoas.

Portanto, após algumas tentativas de criação de projetos interativos, optamos por trabalhar, principalmente, com formas de ocupação e interação mais perceptivas, como som e luz, ao invés da ocupação puramente física.

Para espacializar a intervenção no ambiente, escolhemos trabalhar com tubos de papelão,  pois se tratam de um material que possuíamos fácil acesso e que poderia ser reutilizado de diversas formas, atingindo assim nosso objetivo de diminuir gastos, ter uma amplitude interativa e facilidade construtiva.

Seguindo essa linha, dividimos nossa intervenção em seis grupos de ideias:
  • Uma pequena luminária (“fogueira-digital”)
  • Circuito de microfones
  • Tubos móveis
  •  Projeção controlada
  • Circuito interativo de luz
  • Circuito interativo de som


Os circuitos de luz e de som trabalhariam juntamente na interação relacionada ao refeitório da escola. Apesar de termos considerado as mesas como obstáculos no ambiente, impedindo uma abertura para a ocupação do mesmo, optamos por apenas reposiciona-las e mantê-las no local. Os tubos foram distribuídos de forma que pudessem comunicar os dois lados do refeitório que foram divididos pelas mesas.

No começo do processo criativo, o pátio não poderia ser utilizado devido ao fato de ser a céu aberto e o risco de chuva ser elevado. Porém, ao analisar as condições climáticas de Bichinho no dia da intervenção, concluímos que estas estavam favoráveis, surgindo, assim, uma proposta para ocupar o espaço. A luminária atuaria, então, com esta nova função. Seria posicionada de forma harmônica no meio do pátio, criando um ambiente propício para uma simples conversação ou observação da projeção.

Isso tudo seria integrado ao ambiente externo da escola (a rua principal) através do sistema de microfones.















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